30 de março de 2017

A MESMA CANÇÃO DE AMOR


O rádio toca uma música romântica
A letra é perfeita e a melodia é adorável
Fiquei com vontade de dançar
Quando a música terminou sentei na cama
Perguntei-me sobre esse sentimento
Meu coração palpita quando penso em você

Eu quero estar ao seu lado novamente
Sinto saudades das noites que passamos juntos
De repente o telefone toca me assustando
No outro lado da linha uma voz doce fala
Recebo um chamado para um encontro
Indecisa se aceito esse convite inesperado

Fico muda e a voz continua esperando a minha resposta
O coração diz “Sim” e a cabeça diz “Não”
Então digo que ele pode passar em casa
Desligo o telefone com uma lágrima pendurada
Irei reencontra o amor que me fez feliz
Tentarei não criar esperanças antecipadas

Tomo um banho bem delicioso e renovador
Coloco a roupa mais bela do meu armário
Uso uma maquiagem que realça minha beleza natural
A campainha toca e é ele
Meu coração bate um pouco mais acelerado
Atendo e já vou sendo conduzida ao seu carro

No carro ele me beija com vontade e saudade
Suas mãos percorrem meu corpo
Sinto que ele mesmo tinha se arrependido
O tempo é mesmo o Senhor da verdade
No rádio tocava a mesma canção de amor
Depois disso fomos para uma praça

Arthur Claro

Essa poesia foi criada com a idealização de um romance que eu gostaria de ter e também foi feito no ponto de vista de uma mulher.

2 comentários:

  1. Ah, que belo e romântico poema, Arthur! Pois é, as histórias de amor nem sempre são fáceis, mas valeu o resto (rs).
    E depois o que aconteceu na praça?

    Tudo de bom.

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